O populismo vigorou na América Latina a partir dos anos 30, e encontrou o seu declínio entre os anos 60 e 70. Havia um forte culto à personalidade dos chefes de governos. Na Argentina, havia o “Peronismo” de Perón, deposto em 1955; no Brasil, havia o “Getulismo”, de Getúlio Vargas, que se suicidou em 1954.
Além destes dois governos, havia no Uruguai, o “Battlismo” de Battle; e o “Aprismo” de Vistor Raúl Haya, no Peru. Fatores da queda do Populismo na região :
Desconfiança das elites empresariais de cada país sobre os governos populistas;
Descrença na capacidade dos governos populistas em não conter as reivindicações das massas populares;
empresas estrangeiras não admitiam que a remessa de lucros de empresas multinacionais, que operavam na América Latina, fossem controladas;
EUA desconfiava que o populismo pudesse se transformar em movimento comunista;
Retração do capital estrangeiro e nacional para desestabilizar os governos populistas;
Depois da queda dos governos populistas, iniciou-se uma onda de golpes de estado como forma de mitigar os movimentos populares e comunistas na América Latina. Foram implantados no continente “Estados autoritários-militares”.
Fernando Rebouças
Ricardo – Adhemar – Flávio – História 2 – Ed. Lê.
Prado, Maria Lígia – O Populismo na América Latina – Ed .Brasiliense.